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Foto do fundo: Auto-retrato - São Miguel do Oeste - SC by Alice Elaine

domingo, 24 de maio de 2015

O desafio da boa comunicação...

Falar palavrões é ruim? by JW.ORG


Somos seres comunicativos por natureza. A maioria das pessoas comunicam-se com sua própria voz, alguns por meio da escrita, outros com sua musicalidade e ainda outros como os surdo-mudos e italianos por meio de gestos...
Porém, a comunicação não é algo tão simples ou fácil de se compreender. Igual a uma conversa no estilo telefone-sem-fio parece sempre haver algum corte ou desencontro de ideias.
Por exemplo, pessoas ciumentas sempre tentam captar alguma mensagem subliminar num simples: Oi, tudo bem?, ainda mais se for acompanhada de um apelido carinhoso e a mensagem estiver no Whatsapp do namorado(a)...
Os desconfiados não acreditam no que ouvem, pois a mania de perseguição ou medo de ser enganado está sempre presente: "Vamos falar em coisa Boa!"... ah, ele associa SEMPRE a uma Tekpix... pois é, não dá pra tirar a razão de algumas coisas...
Mas, o pior de tudo, para mim, é o desencontro de idéias na hora de nos expressarmos no cotidiano.
Na escola, querendo ou não, além de estudar sobre a nossa língua temos que aprender sobre química, física e matemática.
Aprendemos em química que alguns materiais são impossíveis de se obter uma mistura homogênea, como o óleo vegetal e a água.
Em física somos apresentados as diferentes temperaturas dos elementos para que mudem de estado, como a diferença de congelamento entre o álcool e a água.
E ainda temos a matemática que a medida que nos aprofundamos acabamos por não entender mais a lógica do 1 mais 1, porque nem sempre o resultado é 2...
Sentiu-se confuso? Pois é exatamente assim que me sinto quando uma pessoa que vê um lindo espetáculo da natureza, com cores e composições extraordinárias e se expressa com um PALAVRÃO cabeludo!
Pois é, para mim é óleo e água... não misturam!
O que chega primeiro aos meus ouvidos não é o sentido de elogio, mas sim a ofensa da palavra de baixo calão, como o álcool que evapora primeiro e congela por último!
E como na explicação algébrica da matemática, o palavrão além de ter um valor negativo possui um valor muito maior que as outras palavras, geralmente é por isso que os seus usuários acabam usando, querem atribuir um PESO às sua expressões, mas esquecem que ela terá um efeito negativo em pessoas que zelam pela beleza e pureza de tudo.
O palavrão tem a função de chocar, chamar a atenção e ofender. Por mais que se argumentem que em nossos dias ele tem outro objetivo, não é possível separar as primeiras definições de qualquer outra.
É como achar que você pode servir um Pastel quentinho e saboroso, bem recheado e crocante enrolado em Papel Higiênico e imaginar que o seu cliente irá pagar por ele com muito prazer...
Ou ainda, tirar foto com uma Tekpix 7x1 (olha ela aí novamente) e se achar o maior fotógrafo do mundo!
Em suma, não use palavrões no seu dia-a-dia, fuja deles! Ele suja o que toca, oculta a beleza, ofende quem escuta.
Um argumento ainda mais forte...
A Bíblia Sagrada, que é considerada por muitos a Palavra de Deus, em Efésios 4: 29 diz: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra pervertida.”
Este aviso à congregação da cidade de Éfeso na Grécia foi escrito originalmente em... GREGO... (legal né?!),,. e tem por base uma palavra grega relacionada com peixes estragados ou frutas podres.
Então tente visualizar uma pessoa que começa a ficar impaciente e depois furiosa, ou ainda, muito feliz e entusiasmada. Por fim, você vê um peixe podre e se desmanchando sair da boca dele. Olhando ainda para sua boca vê sair dela frutos fedorentos, podres, sujando tudo e a todos ao seu redor.
Então limpe sua geladeira por dentro se encontrar nela algo fétido, limpe sua mente de coisas poluídas e que cheiram mal, com certeza não vai apodrecer o ambiente quando você se abrir e se comunicar, seja pela voz, escrita, imagens ou gestos...



Um comentário:

Unknown disse...

Simples assim! Falar palavrões pode ser considerado "cool" por alguns, mas são uma expressão acabada de falta de vocabulário e preguiça de pensar. Grande texto!

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