Pode parecer estranho para muitas pessoas a afirmação de que uma pessoa não comemora seu próprio aniversário, e nem de outrem, afinal, costuma ser um dia no qual outras pessoas lembram-se das pessoas ao qual amam ou tem boas recordações.
Eu gosto muito, muito mesmo de ser lembrada, fico radiante quando alguém me fala ou escreve palavras de carinho, mas não comemoro aniversário por vários motivos.
Estou falando em convicção, falando em leis que regem o nosso modo de vida, estabelecidas pela nossa consciência baseada em fatos que moldam nosso raciocínio.
Quando algo que parece bom está envolto em algo que poderia magoar alguém que amamos muito faríamos bem pesar se vale a pena fazer. É assim, neste modo de pensar, que eu não comemoro aniversário.
Sem precisar realizar uma grande pesquisa pela internet, eu logo encontrei um texto pra abalizar com alguns motivos pelos quais eu não realizo a comemoração de natalícios.
Segundo a Wikipédia, verbete Aniversário (
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aniversário) a Origem desta comemoração segue transcrita:
"Os vários costumes de celebração de aniversários natalícios das pessoas hoje em dia têm uma longa história. Suas origens acham-se no domínio da mágica e da religião. Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração - com o requinte de velas acesas - nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício como costume pagão.
Os gregos criam que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Este espírito tinha uma relação mística com o deus em cujo aniversário natalício o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam essa idéia. O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis. As velas de aniversário, na crença popular são dotadas de magia especial para atender pedidos. Acreditava-se também que as saudações natalícias tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia supostamente estava perto do mundo espiritual. - The Lore of Birthays (New York 1952), de Ralph e Adelin Linton, pág.8, 18-20."
Com base em meu desejo de agradar a Deus, pois não acredito em vários deuses, mas em UM SÓ, Criador de todas as coisas, não quero que por causa de meu desejo ardente de ser amada, querida e lembrada pelas pessoas as quais amo muito, acabe entristecendo este Deus tão amoroso que me presenteou com minha Vida, amigos e lar.
Talvez diga que agora, celebrar o aniversário não tem mais nada que haver com aqueles costumes antigos de magia, ou adoração a Ártemis, mas pense: os rituais continuam os mesmos: bolo, velas e parabéns.
Este costume é arraigado na vida da maioria da pessoas e possui um significado muito importante e não tenho a pretensão de fazer uma mudança de consciência global por expor algumas de minhas convicções, porém, gostaria que àqueles que gostam de mim, compreendessem que não rejeito os seus votos sinceros de felicidade e de carinho, continuo amando e querendo bem a todos e em todos os dias da minha vida!!!