Milonga

Milonga (com Kodak C123) by Alice

Um amor cantado em versos
Versos tristes de despedida
São invernos, castigos da alma
É dor da essência perdida

Milonga é seu nome herdado
Alguém escolheu de caso pensado
Não há quem o tivesse feito melhor
Não há nome melhor à ser dado.

Assim partiu meu amor
Acabou meu sonho luzente
As lentes embaçaram os olhos
A noite, então, se fez presente

O choro brotou como vertente
O coração, os cascos a bater
Meu mundo ficou pequeno
O pássaro pôs-se a morrer...



PS.: minha Nikon morreu... sonho findo...







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Sendo assim...

Sou eu uma pomba, uma ovelha ou um avestruz?
Sou eu quem dita as régras ou as sigo?
Ser feliz é uma opção ou  uma consequência?
Meu dia foi bom ou satisfatório?
Não há ninguém que o possa dizer além da tua consciência.
Não há perguntas para quem acha que encontrou todas as respostas.
Não há perdão para quem se toma por perfeito.
Não há o que fazer por quem não acha que errou...
Orgulhar-se de experimentar o erro,
Julgar os que querem ajudar,
Questionar o amor provado,
Criticar a retidão de quem ainda se esforça,
É procurar desculpas para si
Sem pagar o preço do arrependimento...
Te faço sofrer sofrendo minha pena.
Me acusas por agir corretamente.
Queres o amor que não me destes,
Exige-me e julga-me por crime algum,
Destroça-me o coração que desprezaste,
Faz-me pagar por uma escolha tua.
Irmão não me és,
Se não queres meu Pai.
Amigo não me tens,
Se não lembras do meu Amor.
Espinho carrego em mim,
Quando suspiro por ti.
Não existo mais contigo,
Pois mataste-me primeiro...

Ponte Carlos Barbosa sobre o Arroio Grande (RS) by Alice

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