Às vezes eu sinto que sou como uma goma de mascar ou um copo descartável, o garfinho de plástico da festinha com bolo...
Sinto-me tão insignificante quanto o guardanapo de papel, que fica sobre o prato da pizzaria, e que qualquer brisa o atira ao chão.
“- Nem vale a pena juntar... O garçon trás outro!”
Olho para o espelho e vejo refletido nele a minha decepção, minha frustração e minha transparência...
Como pode alguém ser tão útil em alguns momentos e ser tão “ninguém”?
Igual ao pequeno pedaço de papel, eu tenho um valor volátil, sirvo pra várias coisas, mas poucos reparam quando caio ao chão, talvez apenas o faxineiro...
Dizem que as mulheres são delicados cristais e que devem ser tratadas assim, ainda bem que há pessoas que pensam mesmo desta maneira.
Mas por muitas vezes eu desejei que notassem e reconhecessem meus sentimentos.
Ah... o mundo continua girando, e as pessoas comendo e subindo a escada pra alcançar seus objetivos e olhando para seus umbigos.
Quando olharem para trás e notarem que o degrau desapareceu, lembrarão, talvez, de mim...
“- Não vale a pena voltar... eu piso noutro!”
Fotos, contos, depoimentos e histórias em geral. Assuntos diversos para pessoas diversas...
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Simplicidade
As coisas simples da vida SÃO, realmente, simples, a gente é que complica.
Pra matar a sede, nada melhor que um copo de água fresca. Pra acabar com o calor do corpo, um banho refrescante.
É assim, sem frescura, sem pompa...
Todo dia eu recebo outra lição de que isto é verdadeiro.
Compro um brinquedo caro pro meu filho, mas é da caixinha que ele gosta mais, coloco uma roupinha linda no pequeno homem, mas ele gosta mesmo é de correr pelado...
Hoje ele me mostrou mais uma simplicidade gostosa...
Se lhe perguntasse: qual é a maneira mais prazerosa de se comer uma espiga de milho, o que é que responderia?
Eu cozinhei uma panelada, milho clarinho, cheiroso e macio.
Perdi um tempão e queimei as pontinhas dos dedos pra tirar os grãos do sabugo com uma faquinha, para poder ficar mais fácil do garotinho devorar o petisco, mas...
Ele preferiu morder e se deliciar de maneira simples, trocou o pratinho cheio de grãos por um sabugo repleto de bolinhas amarelas e suculentas.
É simples, se todos os outros estão comendo assim, por que é que ele seria diferente, só por ser mais jovem?
E eu me pergunto: por que é que eu não aprendo?
E sigo complicando as coisas...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Alegria
“A ansiedade no coração do homem é o que o fará curvar-se, mas a boa palavra é o que o alegra”. (Provérbios 12:25)
Como é bom receber uma “boa palavra”, ainda mais vinda de pessoas que a gente ama muito!
Como é bom receber uma “boa palavra”, ainda mais vinda de pessoas que a gente ama muito!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Brincadeira...
Ouça...
É o som da locomotiva à vapor.
É o compasso da modernidade de tempos atrás.
O aroma do capim deveria vir do celeiro,
Tão certo quanto o calor que brota nesta estação.
Sou o ciclista com sua força motriz.
Sou a velocidade que consigo atingir.
Não tenho ponto de partida e nem de chegada.
Mas, há só uma fragrância a flutuar...
E impregnou-me as mãos.
Faz-me muito bem, me faz sonhar.
Cheirinho de madeira no ar.
É o som da locomotiva à vapor.
É o compasso da modernidade de tempos atrás.
O aroma do capim deveria vir do celeiro,
Tão certo quanto o calor que brota nesta estação.
Sou o ciclista com sua força motriz.
Sou a velocidade que consigo atingir.
Não tenho ponto de partida e nem de chegada.
Mas, há só uma fragrância a flutuar...
E impregnou-me as mãos.
Faz-me muito bem, me faz sonhar.
Cheirinho de madeira no ar.
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