A chuva canta uma cantiga de notas puras,
E as frestas das janelas soam como uma gaita,
Soprada pela boca da noite de ruas escuras.
São nobres melodias indecifráveis e abstratas.
Com um compasso que muda com a viração,
O vento toca nas árvores, nas esquinas e telhados.
E até que o silêncio faça ouvir sua morna canção,
Sonho com o músico que toca de olhos fechados.
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