Me dê um chimarrão de erva boa Que o doce deste amargo me faz bem O amargo representa uma saudade E o doce, o coração que ela não tem...
Só experimentando erva-mate da argentina pra entender o 'doce amargo'! A erva é tão forte que deixa bafo!
Um fato interessante é a história contada no pacote da erva. Sabe explicar por que é chamada de Erva-Mate o chá da Ilex Paraguariensis?
'Erva' até é fácil de se deduzir, mas a palavra matederiva do quíchua matty que designa a Cuia ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por uma bomba.
Yerba-mate by Alice
É muito saborosa, não tem como comparar com qualquer erva do Brasil.
Horizonte by Alice
Taí, vai ser meu próximo presente aos amigos... entra na fila que levo um pacote pra ti!
Sempre fui uma criança diferente das que me rodeavam.
Podia ter uma foto minha no Japão, se não fosse meu pavor, aos 3 anos, do casal de turistas japoneses e seu filhinho. Estávamos no Rio de Janeiro, no bondinho, e eu não estava apavorada com a altura do lugar e sim com as pessoas que falavam diferente... não cheguei perto pra foto que eles tanto queriam.
Com 4 anos resolvi passear pelo centro da Cidade de Santa Maria-RS e pegar o ônibus pra ir pra casa, só porque deduzi que minha mãe tinha me esquecido no brinquedo da loja de sapatos... ela me encontrou próximo à parada de ônibus graças a um aposentado atento ao meu movimento.
Mesmo com 4 anos a menos que meu irmão mais velho, descobri antes que meu irmão e com meus próprios olhos o que os pais fazem sozinhos num quarto. (Foi a maior SURPRESA que eu podia fazer pra eles...)
Num grupo de meninos, era a única menina. Enquanto as meninas queriam brincar com bonecas e roupinhas dentro de um quartinho de 2 por 1,5 m que fedia a mofo e no qual eu espirrava e me atacava da asma, eu queria ar fresco, correr, patinar e andar de bicicleta, jogar bola com a turma do meu irmão, brincar de mocinho e bandido, empinar pandorga, jogar bolita...
Entendia a conversa dos adultos, muito mais do que podiam imaginar... mas, ficava na minha. Doía muito quando eu sabia que era depreciativa pro meu lado. Ninguém gosta de criança curiosa, intrometida e chiclete...
Fazia 'o lado' dos amigos com as meninas, entrava no meio delas (nem conhecia) e então um amigo vinha me chamar: 'Teu irmão tá te procurando...'. Fácil! Ele já se apresentava para o grupo, ficava por alí e eu saía fora...
Não tocava instrumento algum, sempre fui um zero à esquerda musical, mas estava em TODOS os ensaios da banda do meu irmão, mesmo porque era em nossa garagem, mas lá estava eu! Quase um serviço de assessoria:
- Trás água, Alice!
- Compra coca-cola pra nós?!
- Oba, a Alice fez um bolo!
- Tira o cachorro de dentro do bumbo, Alice?!
- Consegue um arame ou fio de nylon pra esticar a correia?
E assim eu era feliz...
Mas, ainda hoje eu me pergunto: onde está a vantagem de se nascer velha?
Pra quem acompanha o meu Blog, sabe que há tempos está a foto de um fotógrafo preenchendo o fundo do mesmo, foi escolhido dentre os temas oferecidos pelo gerenciador do Blogger, mas resolvi substituir o modelo...
Meu objetivo não foi plagiar o autor da fotografia original, mas seguir a sua idéia, realizar uma releitura personalizada do que achei muito bonito.
No dia em que traduzires as cores do por do sol Engarrafares o cheiro da vida E me deres de presente o movimento dos mares Farei com que saibas os segredos do meu pensamento...
Veja através dos meus olhos Sinta o vento por entre meus cabelos Toque a lua com as minhas mãos E dividirei contigo o meu sorriso...
Falaste-me o que é duro e ríspido Trataste-me como uma sombra Ignorando minhas palavras sussurradas Deixou-me seguir meu caminho... para longe de ti!
Estes dias me bateu uma vontade de comer algo diferente, mas como a cidade é pequena e os lugares são sempre os mesmos, decidi inventar uma coisa nova, mas dentro do meu paladar (que é muito chato).
Peguei alguns peitos de frango temperados com um Mix de temperos (pimenta da Jamaica, cravo, cominho e etc.) e deixei dar uma fritadinha no óleo de oliva. Não dá pra imaginar o perfume...
Coloquei um pouco de água depois da carne pegar uma corzinha, pra cozinhar bem por dentro, e logo extrato de tomate pra criar um molho vermelho.
Tirei do fogo e deitei os peitos de frango numa travessa refratária, numa jarra dissolvi um pacote de Creme de Cebola em água fria e juntei ao molho de tomates. Coloquei tudo na travessa e cobri, generosamente com Requeijão Cremoso (Catupiry).
Foi ao forno...
Enquanto isso, eu saboreava um Chardonnay - Concha Y Toro, mas ainda prefiro um Sauvignon Blanc, não gosto de beber junto com a comida, prefiro antes... ou depois.
By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.
By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.
When the wicked
Carried us away in captivity
Required from us a song
Now how shall we sing the lord's song in a strange land
When the wicked
Carried us away in captivity
Requiering of us a song
Now how shall we sing the lord's song in a strange land
Let the words of our mouth
and the meditations of our heart
be acceptable in thy sight here tonight
Let the words of our mouth
and the meditation of our hearts
be acceptable in thy sight here tonight
By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.
By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.
Salmo 137
Junto aos rios de Babilônia — ali nos sentamos.
Também choramos quando nos lembramos de Sião.
2 Nos choupos no meio dela
Penduramos as nossas harpas.
3 Pois aqueles que nos mantinham cativos nos pediram ali as palavras duma canção,
E os que mofavam de nós — alegria:
“Cantai-nos uma das canções de Sião.”
4 Como podemos cantar a canção de Jeová
Em solo estrangeiro?
5 Se eu te esquecer, ó Jerusalém,
Seja esquecediça a minha direita.
6 Apegue-se minha língua ao céu da minha boca,
Se eu não me lembrar de ti,
Se eu não fizer Jerusalém subir
Acima da minha principal causa de alegria.
7 Lembra-te, ó Jeová, do dia de Jerusalém, com respeito aos filhos de Edom,
Que diziam: “Exponde-a! Exponde-a até o alicerce dentro dela!”
8 Ó filha de Babilônia, que és para ser assolada,
Feliz será aquele que te recompensar
Com o teu próprio tratamento com que nos trataste.
9 Feliz será aquele que segurar e deveras espatifar
Tuas crianças contra o rochedo.
Talvez este Salmo possa ter sido escrito durante o cativeiro do povo de Israel na Babilônia (período entre 607AEC* até 537AEC), ou um pouco depois de seu retorno.
Originalmente, no monte Sião (ou Zion) ficava uma fortaleza que Davi capturou e estabeleceu ali sua residência real chamando, então, este monte de “a Cidade de Davi”. Sião tornou-se um monte especialmente santo para Jeová quando Davi mandou transferir para lá a Arca sagrada. Mais tarde, o nome “Sião” passou a abranger a área do templo no monte Moriá (onde a Arca foi levada durante o reinado de Salomão), e o termo, na realidade, aplicava-se a toda a cidade de Jerusalém. Visto que a Arca estava associada com a presença de Jeová, e por Sião ser símbolo de realidades celestiais, Sião era chamado de lugar de morada de Deus e o lugar de onde viriam ajuda, bênçãos e salvação.
Como Jerusalém, capital de Israel ficava cerca de 1.600 km de distância de Babilônia é compreensível os sentimentos daquele povo. Pesarosos, estes israelitas exilados haviam completado a sua cansativa jornada, passando de uma terra de colinas, fontes e vales para uma de vastas planícies, no meio dum poderoso império, cercados de um povo de costumes estranhos e de adoração pagã.
Embora a Babilônia fosse uma região bela, e até mesmo uma possível localização para o famoso Jardim do Éden, o povo estava exilado de sua terra natal. Suas cidades haviam sido destruídas e queimadas, o Templo em Jerusalém foi destruído e saqueado, as muralhas da cidade foram derrubadas.
É possível notar, em suas queixas, que haviam zombadores em Babilônia e que provavelmente mandavam que o povo cantasse as canções de Sião para lembrar-lhes a sua condição de exilados. O que faz com que justifiquem uma negativa de cantar um louvor ao Deus da sua Terra em solo estrangeiro e que tenham a lembrança de como Jeová não admite o tratamento perverso ao seu povo, como na perseguição dos filhos de Edom (irmão de Jacó) ao povo de Israel (Jacó).
Para finalizar, o Salmo fala sobre o total aniquilamento da cidade da Babilônia, algo até então inconcebível para qualquer pessoa que vivesse na época. Babilônia era considerada uma cidade inexpugnável! E na noite de 5 de outubro de 539 AEC (calendário gregoriano), numa façanha de engenharia de guerra e displicência dos sentinelas, Babilônia foi tomada pelo exército do fundador do Império Persa “Ciro, o Grande” e seu Rei Belsazar foi morto.
* AEC - Antes da Era Comun (tempo aproximado do nascimento de Jesus)
Meu perfil no computador resolveu criar personalidade e até eu ajustá-lo novamente foram-se umas 2 à 3 horas da minha noite. Entre uma cópia de arquivos e outra eu peguei um lápis e um pequeno bloco de anotações.
Saiu este desenho, na verdade um exercício de observação...
Eu não sou o que se poderia chamar de uma pessoa com um gosto musical muito bom, mas, as vezes, meu instinto me faz procurar por algumas pérolas...
Há uns dias bati um papo com um cara que eu posso dizer que sabe o que é música e lhe falei sobre a Banda The Flying Machine, pra variar, ele não conhecia (acho que só o meu pai tinha o disco compacto da banda) e acredito que só eu mesma é que curtia muito o som.
Sou daquelas pessoas que passam horas ouvindo a MESMA música, ou o mesmo disco.
Voltando à conversa, comentei que gostava de 'Smile a litle smile for me', mas que não me recordava a música do outro lado do disquinho (nestes compactos só vinham 2 músicas. Daí a piada: no lado A tu canta e no lado B, pede desculpas)
Bueno, eu achei a bendita música do outro lado do Compacto!!!!!! Reconheci na hora!!!
Quem engana não entende a vida Não sabe que não há como esconder-se Seu vulto enegrecido e sorrateiro É a impressão de que há de perder-se
Não vive a vida quem não ama Tenta tirar da alma o sofrer Dor de amor é uma arte Tempera ainda mais o viver
Chorar é o que banha o espírito Limpa e purifica com emoção Quem não chora priva-se do alívio Sangra aos poucos o coração
Não olho para o espelho como deveria Evito ver meu clone refletido Não me reconheço no rosto daquela criança Pois é apenas um pobre desenho envelhecido.