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Foto do fundo: Auto-retrato - São Miguel do Oeste - SC by Alice Elaine

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Rivers of Babylon, Salmo 137, Um pouco de história


By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.

By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.

When the wicked
Carried us away in captivity
Required from us a song
Now how shall we sing the lord's song in a strange land

When the wicked
Carried us away in captivity
Requiering of us a song
Now how shall we sing the lord's song in a strange land

Let the words of our mouth
and the meditations of our heart
be acceptable in thy sight here tonight

Let the words of our mouth
and the meditation of our hearts
be acceptable in thy sight here tonight

By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.

By the rivers of Babylon, there we sat down
ye-eah we wept, when we remembered Zion.


Salmo 137

Junto aos rios de Babilônia — ali nos sentamos.
Também choramos quando nos lembramos de Sião.
 2 Nos choupos no meio dela
Penduramos as nossas harpas.
 3 Pois aqueles que nos mantinham cativos nos pediram ali as palavras duma canção,
E os que mofavam de nós — alegria:
“Cantai-nos uma das canções de Sião.”
 4 Como podemos cantar a canção de Jeová
Em solo estrangeiro?
 5 Se eu te esquecer, ó Jerusalém,
Seja esquecediça a minha direita.
 6 Apegue-se minha língua ao céu da minha boca,
Se eu não me lembrar de ti,
Se eu não fizer Jerusalém subir
Acima da minha principal causa de alegria.
 7 Lembra-te, ó Jeová, do dia de Jerusalém, com respeito aos filhos de Edom,
Que diziam: “Exponde-a! Exponde-a até o alicerce dentro dela!”
 8 Ó filha de Babilônia, que és para ser assolada,
Feliz será aquele que te recompensar
Com o teu próprio tratamento com que nos trataste.
 9 Feliz será aquele que segurar e deveras espatifar
Tuas crianças contra o rochedo.

Talvez este Salmo possa ter sido escrito durante o cativeiro do povo de Israel na Babilônia (período entre 607AEC* até 537AEC), ou um pouco depois de seu retorno.

Originalmente, no monte Sião (ou Zion)  ficava uma fortaleza que Davi capturou e estabeleceu ali sua residência real chamando, então, este monte de “a Cidade de Davi”.  Sião tornou-se um monte especialmente santo para Jeová quando Davi mandou transferir para lá a Arca sagrada. Mais tarde, o nome “Sião” passou a abranger a área do templo no monte Moriá (onde a Arca foi levada durante o reinado de Salomão), e o termo, na realidade, aplicava-se a toda a cidade de Jerusalém. Visto que a Arca estava associada com a presença de Jeová, e por Sião ser símbolo de realidades celestiais, Sião era chamado de lugar de morada de Deus e o lugar de onde viriam ajuda, bênçãos e salvação.

Como Jerusalém, capital de Israel ficava cerca de 1.600 km de distância de Babilônia é compreensível os sentimentos daquele povo. Pesarosos, estes israelitas exilados haviam completado a sua cansativa jornada, passando de uma terra de colinas, fontes e vales para uma de vastas planícies, no meio dum poderoso império, cercados de um povo de costumes estranhos e de adoração pagã. 

Embora a Babilônia fosse uma região bela, e até mesmo uma possível localização para o famoso Jardim do Éden, o povo estava exilado de sua terra natal. Suas cidades haviam sido destruídas e queimadas, o Templo em Jerusalém foi destruído e saqueado, as muralhas da cidade foram derrubadas.

É possível notar, em suas queixas, que haviam zombadores em Babilônia e que provavelmente mandavam que o povo cantasse as canções de Sião para lembrar-lhes a sua condição de exilados. O que faz com que justifiquem uma negativa de cantar um louvor ao Deus da sua Terra em solo estrangeiro e que tenham a lembrança de como Jeová não admite o tratamento perverso ao seu povo, como na perseguição dos filhos de Edom (irmão de Jacó) ao povo de Israel (Jacó).

Para finalizar, o Salmo fala sobre o total aniquilamento da cidade da Babilônia, algo até então inconcebível para qualquer pessoa que vivesse na época. Babilônia era considerada uma cidade inexpugnável! E na noite de 5 de outubro de 539 AEC (calendário gregoriano), numa façanha de engenharia de guerra e displicência dos sentinelas, Babilônia foi tomada pelo exército do fundador do Império Persa “Ciro, o Grande” e seu Rei Belsazar foi morto. 


* AEC - Antes da Era Comun (tempo aproximado do nascimento de Jesus)


Mesopotâmia

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