É nessas horas em que a chuva cai de mansinho,
E o trovoar ecoa pelo firmamento,
Que me pego a pensar no longe
No que eu poderia estar fazendo
Mas não sei o que é.
Quantas vezes já tentei descobrir,
Ficando horas acordada remoendo,
Talves escrevendo eu veja meus olhos abrir.
Gosto de pensar, num dia assim
Que sou, ainda, criança.
Poder dormir mais, mas não querer perder tempo.
Eu preciso me lembrar do tempo perdido.
Eu preciso aproveitar o meu tempo.
Agora que os meus sentimentos são mais profundos,
A chuva cai como as minhas emoções,
Cai transbordante, com força, abundante.
Mas logo passa... Vai passar... É chuva de verão.
Só o que não se vai, não passa,
E eu não quero que passe,
São as minhas lembranças,
Que preenchem um lugar importante
Dentro do meu coração.
Poema escrito em 30/09/2002 numa tarde chuvosa...
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